segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Competir? Até Quanto? por Laryssa Miranda e Nilce Alves

Sabemos que o número de vagas disponíveis na cidade de São Paulo é semelhante ao número de desempregados. O que falta é pessoas preparadas para assumir essas posições. 
Porque existe então competição? Porque limitamos o nosso mundo ao meio que estamos inseridos, a gerência que fazemos parte, com isso, ficamos cegos e achamos que a nossa posição está sempre em risco. Nem sempre somos o que realmente parece quando estamos no nosso ambiente de trabalho, porque as pessoas irão dar o melhor de si apenas se o ambiente permitir. Se não enquadramos na cultura desse ambiente não iremos usar o nosso real potencial.
 
Outro ponto, já mencionado em outros textos, é que quando não nos informamos, estudamos e tentamos entender de forma sistêmica as nossas atividades, estamos perdendo espaço para o outro.
 
Independente disso, ninguém é sozinho, ninguém cresce sozinho. Todos nós precisamos uns dos outros. Trabalho em equipe não é uma demanda, não é moda, é um fato, não tem mais como desenvolver em um meio profissional se você tem problemas em relacionar com o próximo. A demanda é cada vez maior, e o tempo para dedicarmos ao conhecimento adicional é cada vez menor. Hoje, aprender em meio a equipe está se tornando um dos meios mais rápidos e ricos para o aprendizado. Se é assim, porque não fazer do melhor modo possível?
 
Pode parecer batido, mas duas pessoas pensando juntas multiplica-se o conhecimento, não é uma simples adição. Isso é perceptível em todas as conversas e discussões. Cada um tem uma história e, em vez de duas histórias, criamos uma terceira história juntos, mais ricas e mais sólidas
 
Colaborar sem invadir, participar sem intrometer, sugerir sem menosprezar, criticar sem ofender,  elogiar sempre com sinceridade, celebrar os sucessos e superar os fracassos, ir em frente,  sabendo que cada um tem seu papel e que ninguém é perfeito. Isso é um desafio que todos nós temos que enfrentar para tornar o seu meio mais fluido e rico permitindo um ambiente mais agradável para você e seus pares.
 
Você precisa aprender a se ver na íntegra e aprender a ouvir para conhecer aquilo que você não enxerga em si mesmo, assim você poderá valorizar os seus pontos fortes e agregar valor a si mesmo.
 
Quem está ciente de seu valor não teme elogiar um colega diante de seu chefe, muito menos realizar críticas construtivas aos parceiros. Quem está ciente de seu valor sabe jogar, ganhar e perder e voltar ao jogo e se tornar melhor. Haverá sempre alguém melhor com quem se possa aprender e alguém atrás a ser incentivado.
 
O difícil é ter esta ciência, no meio de tantas vivências e aprendizados, sobre a aplicação desses pontos de mente aberta, sem o emocional interferindo. As emoções, preconceitos, desejos, medos, sejam eles reais ou imaginários, construtivos ou destrutivos, corroborados ou não por aqueles que nos cercam. Necessitamos de aprovação e de reconhecimento. Cada um por sua qualidade, na justa medida. E claro, é também preciso dar este reconhecimento aos outros também, onde muitas vezes falhamos. Então, porque competir desenfreadamente? Competir é saudável, mas até quanto você deve fazê-lo?
 

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