quinta-feira, 8 de julho de 2010

Autoconhecimento do Profissional

Uma vez um professor comentou em classe: “Para ter paz é preciso ter guerra”. Era adolescente na época e não entendi muito bem. O que ele queria dizer era simplesmente que, para identificarmos e valorizarmos algo, precisamos viver ou sentir o inverso.

Nós, profissionais ativos, vivemos dilemas a todo o momento.
Sempre achamos que o outro ganha mais por injustiça, mas não sabemos a história do outro. A sorte é a gente que faz, mas existe estar no lugar certo, na hora certa. Existem, também, características que fazem a pessoa se destacar. Temos que lembrar que o destaque não deve ser medido apenas por conhecer a tecnologia, o processo ou porque fez o trabalho sozinho. A comunicação, a leitura corporal, a energia, ou seja, o comportamental como o todo também valoriza o profissional, muitas vezes mais que o conhecimento técnico existente.
A forma de abordar um problema também pode gerar um diferencial. Quando temos visão sistêmica sobre as um projeto, conseguimos antever possíveis falhas e minimizar erros durante o planejamento, além de identificar ações que irão agregar ao projeto, podendo reduzir os atrasos de cronograma e risco de sub ou super valorização dos custos financeiros.
O ponto mais importante é que a felicidade de um não necessariamente é a do outro, pois não existem pessoas 100% iguais, então não podemos sair copiando os modelos achando que dará certo com a gente.
Nós somos resultado dos nossos antepassados, da nossa cultura, da nossa criação, amigos, enfim, de tudo que está ao nosso redor.
Quando imaginamos alguém comendo carne não nos assusta, mas assusta um indiano. Comer barata? Para um chinês... normal. E carne de cachorro? Para um coreano também não seria problema. Olhando no ponto de vista da alimentação, vemos grandes diferenças nos hábitos culturais entre os países, imagine nos demais setores. Apesar dessas diferenças, temos pessoas felizes espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Existem, então, diferentes formas para sentir a mesma coisa.
Mergulhar no nosso EU de forma profunda dói no primeiro momento. Colocar os “monstros” para fora, quebrar preconceitos, aceitar as falhas machucam a gente, mas, depois, aprende-se a tirar vantagem até desses pontos negativos. O autoconhecimento nos deixa menos frágil, pois aprendemos sobre quem somos e como nos comportamos nas diversas situações. Certos comportamentos são tão automáticos e naturais que não percebemos o que fazemos e como reagimos.
Tempo e paciência são ingredientes importantes para esse processo. Caso seja necessário, procure algum profissional que ajude a trilhar esse caminho.

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